Inteligência Criminal na Advocacia Santista. Dr. Jonathan Pontes Advogado Criminalista.
- ADVOGADO CRIMINAL

- 4 de abr. de 2023
- 3 min de leitura
A advocacia pode ser comparada a uma partida de xadrez, em que o advogado é o jogador que busca estrategicamente defender os interesses de seu cliente, assim como o enxadrista busca defender seu rei.
Assim como em uma partida de xadrez, o advogado deve estar sempre atento aos movimentos do adversário, ou seja, do Ministério Público, e antecipar possíveis estratégias de ataque. Ele deve ter um plano bem definido, conhecendo as leis, jurisprudências e os procedimentos do tribunal em que atua, assim como um enxadrista estuda as regras e possíveis movimentos para se sair bem na partida.
A advocacia também exige que o advogado saiba gerenciar o tempo, assim como um enxadrista precisa pensar em cada movimento de maneira estratégica, o advogado deve planejar os prazos processuais e gerenciar bem o tempo para que não deixe passar nenhuma oportunidade de defesa.
Além disso, assim como no xadrez, a advocacia exige que o advogado seja flexível e capaz de se adaptar às mudanças de estratégia do adversário. Ele deve ser capaz de avaliar as mudanças no andamento do processo e se adaptar às novas situações.
Por fim, assim como o enxadrista precisa ter habilidades de concentração, paciência e resiliência para superar os obstáculos na partida, o advogado também deve ter essas habilidades para enfrentar as adversidades e superar as dificuldades ao longo do processo.
Em resumo, a advocacia pode ser comparada a uma partida de xadrez, em que o advogado busca estrategicamente defender os interesses de seu cliente, antecipar possíveis estratégias de ataque, gerenciar o tempo, ser flexível e adaptar-se às mudanças, além de ter habilidades de concentração, paciência e resiliência.
INTELIGÊNCIA DEFENSIVA CRIMINAL
A inteligência defensiva criminal é uma prática cada vez mais comum na advocacia criminal moderna. Ela se baseia na coleta de informações e na análise de dados para obter uma compreensão mais aprofundada do caso em questão, permitindo que o advogado defensor possa planejar estrategicamente sua defesa.
Essa prática tem se tornado cada vez mais importante, uma vez que a investigação e a acusação no processo criminal são muitas vezes lideradas por órgãos governamentais altamente capacitados e equipados com recursos tecnológicos avançados. O advogado defensor, por sua vez, muitas vezes conta apenas com os recursos disponíveis em seu escritório de advocacia.
A inteligência defensiva criminal permite ao advogado compensar essa desigualdade de recursos, ao coletar informações e dados de diversas fontes, incluindo a análise de documentos, entrevistas com testemunhas e estudo de jurisprudências e doutrinas. Essa análise detalhada ajuda a identificar lacunas ou inconsistências na acusação, permitindo que o advogado possa refutar as evidências apresentadas pelo Ministério Público.
A inteligência defensiva também pode ajudar o advogado a identificar possíveis testemunhas ou provas que podem apoiar a defesa de seu cliente. Além disso, ela pode ajudar a elaborar uma estratégia eficaz de defesa, levando em conta fatores como as tendências do tribunal e a personalidade do juiz.
No entanto, a inteligência defensiva criminal também apresenta desafios. O advogado deve garantir que a coleta de informações não viole os direitos de privacidade dos indivíduos envolvidos no caso. Além disso, a análise dos dados coletados requer habilidades e técnicas específicas, como a análise de tendências, a pesquisa jurídica e a avaliação crítica das informações obtidas.
Em conclusão, a inteligência defensiva criminal é uma prática essencial na advocacia criminal moderna. Ela permite que o advogado defensor tenha acesso a informações e dados cruciais para elaborar uma defesa eficaz.
No entanto, essa prática deve ser conduzida com ética e responsabilidade, levando em consideração os direitos das partes envolvidas no processo criminal.

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