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STJ afasta condenação por estupro de vulnerável e destaca atuação da defesa na análise do caso

  • Foto do escritor: ADVOGADO CRIMINAL
    ADVOGADO CRIMINAL
  • 16 de mar.
  • 3 min de leitura

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu anular uma condenação por estupro de vulnerável ao reconhecer que o caso possuía diversas peculiaridades que impediam a confirmação da sentença. A Corte enfatizou que não cabe ao STJ reavaliar provas e que, diante das circunstâncias apresentadas pela defesa, havia dúvidas relevantes sobre os fatos, especialmente sobre a idade da suposta vítima.


A decisão ganhou destaque no meio jurídico por reafirmar a necessidade de provas concretas e irrefutáveis para a condenação em crimes sexuais, especialmente quando se trata de acusação de estupro contra menor de 14 anos, crime considerado gravíssimo pela legislação brasileira.


Durante o processo, a defesa do acusado conseguiu demonstrar que existiam inconsistências nos depoimentos e que a própria identificação da idade da vítima à época dos fatos não era clara. Assim, o STJ considerou que manter a condenação violaria o devido processo legal e o princípio da presunção de inocência.


Defesa em casos de estupro: papel decisivo para evitar condenações injustas

O advogado criminalista Jonathan Pontes (@seucriminalista), especializado na defesa de acusados em crimes sexuais e estupro de vulnerável, destacou que o julgamento do STJ deve servir como alerta para a necessidade de uma defesa técnica e qualificada nesses casos:


"O processo penal exige provas robustas. Acusações de estupro de vulnerável, por mais graves e sensíveis que sejam, não podem se basear apenas em suposições ou versões contraditórias. A defesa técnica precisa atuar com firmeza para demonstrar falhas na investigação e na coleta de provas. Essa decisão do STJ é um marco importante que mostra que o Judiciário está atento a essas situações", afirma o advogado.


Jonathan Pontes reforça que o papel do advogado criminalista é fundamental desde o início do processo, principalmente em situações onde a palavra da vítima é o principal (ou único) elemento da acusação:


"Nos crimes sexuais, a defesa precisa atuar com muito cuidado, analisando detalhes como a real idade da suposta vítima, a existência de consentimento, e a presença ou ausência de outras provas materiais. Muitas vezes, o processo é baseado em versões que mudam ao longo do tempo, e cabe ao advogado criminalista levantar essas contradições para proteger o direito de defesa do acusado", explica Pontes.


Decisão do STJ reforça direitos fundamentais e segurança jurídica

A anulação da condenação pelo STJ reforça o entendimento de que ninguém pode ser condenado sem provas seguras e consistentes, protegendo, assim, um dos pilares do Estado Democrático de Direito: a garantia de um julgamento justo e imparcial.


Além disso, o caso serve de exemplo para advogados criminalistas e para o público em geral sobre a importância de uma defesa técnica qualificada em processos de estupro de vulnerável, evitando erros judiciais que podem destruir a vida de pessoas inocentes.


Por fim, a decisão destaca a necessidade de um olhar atento e criterioso do Judiciário ao lidar com crimes graves como crimes sexuais contra menores, mas sem abrir mão das garantias constitucionais do acusado.



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Dr. Jonathan Pontes | Advogado Criminalista, Vice-Presidente do Centro de Esporte e Lazer OAB (triênio 2022-2024),

Assessor do XIV Tribunal de Ética e Disciplina (triênio 2022-2024|2019-2021), Membro Efetivo da Comissão de Direitos Humanos (triênio 2022-2024),

Secretário do Centro de Esporte e Lazer (triênio 2019-2021). Expertise Técnica - Direito Penal e Processo Penal. C

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