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O Governo Brasileiro e os Impostos: O Encosto Invisível na Vida do Cidadão

  • Foto do escritor: ADVOGADO CRIMINAL
    ADVOGADO CRIMINAL
  • 13 de mar.
  • 2 min de leitura

Texto de Jonathan Pontes ( @seucriminalista )


Imagine que o cidadão brasileiro é como um trabalhador simples, que todos os dias sai cedo, enfrenta o sol e a chuva, carrega no lombo o peso da vida, lutando para garantir o sustento da sua família.


Mas, o que ele talvez não perceba, é que em suas costas vai sentado um encosto — um ser invisível, que se agarra firme e suga suas forças. Esse encosto tem nome: impostos.


A cada passo que o cidadão tenta dar em direção a uma vida melhor — comprar uma casa, abrir um negócio, investir na educação dos filhos — lá está o encosto, exigindo a sua parte.


E não é pouca coisa. Ele tira um pedaço do salário na hora que entra na conta, leva mais um tanto no preço do pão, do arroz, do feijão. Se o cidadão decide abastecer o carro, o encosto estende a mão de novo. Se compra um remédio, lá está ele, pegando sua fatia.


E o pior: quanto mais o cidadão tenta crescer, mais pesado o encosto fica.


Se ele pensa em melhorar de vida, abrir um pequeno comércio, criar empregos, o encosto se transforma em um fardo ainda maior, cobrando licenças, alvarás, taxas e uma infinidade de tributos. A cada esforço para subir um degrau na escada da vida, o encosto puxa para baixo.


Enquanto isso, o cidadão olha para os lados e não vê retorno. As ruas esburacadas, a saúde precária, a educação falha, a segurança inexistente.


Ele percebe que, apesar de sustentar esse encosto com quase tudo o que ganha, vive como se nada contribuísse. E o governo, em vez de aliviar o peso, parece mais preocupado em alimentar o encosto, engordá-lo com novas taxas, inventar novas maneiras de arrancar o pouco que resta.


Essa criatura, que deveria trabalhar para o cidadão — garantindo escolas decentes, hospitais funcionando, segurança nas ruas — age como um parasita que vive às custas de quem sua a camisa.


No fim, o brasileiro carrega dois fardos: o da própria luta pela sobrevivência e o do governo, que, em vez de ajudar a empurrar o carro da vida, senta em cima e manda o cidadão puxar.


É por isso que, enquanto não houver uma verdadeira reforma que enxugue o tamanho e a fome desse encosto, o Brasil continuará sendo um país onde o trabalhador sua, luta, batalha — mas anda em círculos, sem sair do lugar.


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Dr. Jonathan Pontes | Advogado Criminalista, Vice-Presidente do Centro de Esporte e Lazer OAB (triênio 2022-2024),

Assessor do XIV Tribunal de Ética e Disciplina (triênio 2022-2024|2019-2021), Membro Efetivo da Comissão de Direitos Humanos (triênio 2022-2024),

Secretário do Centro de Esporte e Lazer (triênio 2019-2021). Expertise Técnica - Direito Penal e Processo Penal. C

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