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HABEAS CORPUS GRATUITO - EMBRIAGUEZ AO VOLANTE

  • Foto do escritor: ADVOGADO CRIMINAL
    ADVOGADO CRIMINAL
  • 16 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Este modelo é adaptado para uma pessoa que deseja impetrar sem advogado, com linguagem acessível e foco na ilegalidade da prisão ou excesso de prazo.


EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]


HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR


Impetrante: [Seu Nome Completo], brasileiro(a), [estado civil], [profissão], portador(a) do RG nº [número] e do CPF nº [número], residente e domiciliado(a) em [endereço completo].


Paciente: [Nome Completo da Pessoa Presa], atualmente preso em flagrante na [indicar delegacia ou local de custódia] ou [em risco de prisão ilegal].


Autoridade Coatora: [Indicar a autoridade responsável, como o Delegado de Polícia ou Juiz que manteve a prisão].


DOS FATOS


O Paciente foi preso em flagrante no dia [data], sob acusação de embriaguez ao volante, conforme previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).


Consta que o Paciente foi abordado pela [autoridade de trânsito ou polícia] em [local da abordagem] e submetido a [descrever, como teste do bafômetro ou observação de sinais visíveis de embriaguez].


Ocorre que a prisão é ilegal pelos seguintes motivos:


[Exemplo 1] A prisão foi mantida mesmo sem comprovação de que o Paciente representava perigo concreto à segurança pública.

[Exemplo 2] O Paciente não foi apresentado imediatamente ao Juiz, conforme o disposto no artigo 310 do Código de Processo Penal.

[Exemplo 3] Houve falhas na condução do flagrante ou no procedimento para aferição da embriaguez, como ausência de laudo técnico ou de testemunhas idôneas.

Ademais, o Paciente é [descrever brevemente as condições pessoais que demonstrem baixo risco, como ser réu primário, ter residência fixa, emprego regular, etc.].


DO DIREITO


A prisão do Paciente viola o disposto no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal, que assegura o Habeas Corpus como instrumento de proteção contra a coação ilegal.


No caso, não se verifica a necessidade da prisão cautelar, pois não há elementos que demonstrem:


Perigo à ordem pública;

Risco à instrução processual;

Fuga do Paciente.

A jurisprudência já reconheceu que a prisão em flagrante por embriaguez ao volante, sem a comprovação de perigo concreto, não é suficiente para justificar a manutenção da custódia preventiva. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que a prisão deve ser a exceção, e não a regra.


DO PEDIDO LIMINAR


Diante do evidente constrangimento ilegal, requer-se liminarmente a imediata soltura do Paciente, com a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, se necessário (art. 319 do CPP).

DO PEDIDO FINAL


Assim, requer:

a) A concessão da liminar para determinar a soltura imediata do Paciente;

b) Ao final, a confirmação da liminar, reconhecendo a ilegalidade da prisão;

c) A intimação da Autoridade Coatora para prestar informações no prazo legal.

Termos em que, pede deferimento.


[Cidade], [Data].


Assinatura:

[Seu Nome Completo]

[RG, CPF ou outro documento de identificação]

[Telefone e/ou e-mail para contato]

 
 
 

Comentários


Dr. Jonathan Pontes | Advogado Criminalista, Vice-Presidente do Centro de Esporte e Lazer OAB (triênio 2022-2024),

Assessor do XIV Tribunal de Ética e Disciplina (triênio 2022-2024|2019-2021), Membro Efetivo da Comissão de Direitos Humanos (triênio 2022-2024),

Secretário do Centro de Esporte e Lazer (triênio 2019-2021). Expertise Técnica - Direito Penal e Processo Penal. C

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